Carta aos médicos brasileiros agosto 1, 2013março 18, 2016 root Os médicos brasileiros, enfrentamos o maior ataque a nossa imagem e dignidade já perpetrados por qualquer governo em todos os tempos. Nunca fomos tão desrespeitados. Ao mesmo tempo a medicina brasileira nunca esteve tão ameaçada. O Sistema Único de Saúde (SUS), tão perfeito no papel, pode estar condenado a nunca se tornar realidade de acordo com a Constituição e a Lei 8080. E, principalmente, tão em risco a assistência médica da população. Esta agressão teve o efeito de nos unir. De norte a sul estamos indignados. E vamos à ação. O que o governo Dilma quer, com o Programa Mais Médicos do jeito que está, é acabar com a garantia de que, uma parte da população, quando doente, seja atendida por médicos qualificados. Como há escassez de médicos no interior do país, principalmente, no Norte e Nordeste, quer trazer médicos do exterior sem atestar sua qualificação. E pior, se recusam a garantir que os médicos brasileiros que aceitarem a proposta do governo de ir para o interior tenham condições de trabalho para prestar atendimento digno à população. O governo usa de sua máquina de comunicação para iludir os brasileiros. Tem, nesta tarefa, o apoio, de prefeitos e maus gestores de saúde. Para estes, basta jogar o médico, no interior, de qualquer jeito. Assim, darão uma satisfação ao povo e a Dilma se reelege em 2014. Para vencer esta máquina milionária de propaganda, que usa o nosso dinheiro para seus objetivo eleitoreiros, a arma está em nossas mãos. Atendemos, diariamente, milhões de pacientes em todo território nacional. Temos que conversar com cada doente que atendermos. Com seus acompanhantes. Esclarece-los. Para auxiliar nesta tarefa o Comitê Nacional de Mobilização elaborou a carta abaixo para ser copiada e entregue aos nossos pacientes. Cada médico pode baixar o arquivo e copiar diretamente do seu computador. E entregar ao seu paciente após cada consulta e nos hospitais. Cada um fazendo a sua parte venceremos esta guerra. Juntos, somos fortes! Para acessar o texto completo, assim como o arquivo da carta, acesse o site do autor do texto acima: http://www.waldircardoso.com.br/2013/07/carta-dos-medicos-aos-brasileiros.html
Entidades médicas desligam-se de Comissões e CT do Governo julho 23, 2013março 18, 2016 root Prezados Senhores, Como forma de manter nossas entidades atentas aos últimos desdobramentos da crise com o Governo Federal e às ações propostas pelo Comitê Nacional de Mobilização das Entidades Médicas informamos: 1) Em 19 de julho (sexta-feira), à tarde, as entidades médicas confirmaram seu desligamento de comissões e câmaras técnicas do Governo, especialmente nas áreas de Saúde e de Educação. 2) Em 19 de julho (sexta-feira), à noite, o Conselho Federal de Medicina (CFM) propôs ação civil pública contra os Ministérios da Educação e da Saúde a partir de alguns pontos previstos no Programa Mais Médicos. Os questionamentos foram baseados na não exigência de revalidação dos diplomas estrangeiros, na dispensa dos candidatos confirmarem o domínio do idioma português e na limitação do exercício profissional a determinados territórios, criando duas categorias de médicos. Solicitamos ainda que sejam encaminhados o mais rápido possível informações sobre as mobilizações organizadas pelas entidades locais nos Estados nos próximos. Precisamos dos seguintes dados: datas, horários, formatos (passeatas, atos públicos, suspensão de atendimento, etc.), programações (pontos de concentração, trajetória, etc.) e outros detalhes pertinentes. Informamos ainda que questões e assuntos relacionados à Mobilização Nacional dos Médicos podem ser encaminhados para o e-mail comite2013@portalmedico.org.br ou pelo telefone 61-3445-5940 (com Amanda ou Amilton). Atenciosamente, COMITE NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO DAS ENTIDADES MÉDICAS ANMR – AMB – CFM – FENAM
CFM comemora resultado da aprovação da lei do Ato Médico pelo Senado Federal junho 27, 2013março 18, 2016 root O Conselho Federal de Medicina (CFM) comemorou a aprovação pelo Senado do projeto do Ato Médico, que regulamenta a atividade médica no país, restringindo à categoria atos como o diagnóstico de doenças e a prescrição de tratamentos. O projeto, que tramitou quase 11 anos no Congresso e foi tema de 27 audiências públicas, segue agora para sanção presidencial. Para os conselheiros federais, este foi o resultado de um esforço de milhares de médicos que agiram, de forma conjunta, na tentativa de convencer os parlamentares sobre a relevância da proposta. “Na terça-feira (18), quando o assunto foi levado à votação, conselheiros federais e regionais de medicina, além de médicos e estudantes, acompanharam atentamente toda a movimentação que terminou por volta de meia noite. Desde às 14 horas, um grupo já estava no Senado. A expectativa era grande a vitória foi comemorada no plenário, logo após o encerramento da votação, coordenada pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL).O projeto do Ato Médico estava inicialmente na 12ª posição da pauta da terça-feira. No entanto, como vários senadores expressaram publicamente seu convencimento de que a matéria estava pronta para ir para a votação, houve uma mudança na ordem dos trabalhos. Com isso, o PL ficou na quarta posição, passando por aclamação entre parlamentares. “É um momento histórico para a Medicina brasileira. Essa decisão representa o reconhecimento da importância fundamental do médico no momento do diagnóstico e da prescrição. Trata-se de uma regra que eliminará todas as dúvidas e conflitos. Quem ganha, sobretudo, é a sociedade, que poderá exigir dos gestores e empresas o acesso ao melhor tratamento e médicos qualificados que atendam em sintonia com uma equipe multiprofissional”, arrematou o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz d’Avila. Histórico de lutas – A primeira proposta sobre o tema, PLS 25/2002, foi apresentada pelo então senador Geraldo Althoff (PFL-SC). Em seguida, o senador Benício Sampaio (PFL-PI) apresentou o PL 268, que também tratava de regulamentação. A convergência do tema permitiu que as duas propostas fossem apensadas e tramitassem juntas. O projeto já saiu do Senado, em 2006, na forma de substitutivo da senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), relatora na CAS, baseado no PL 268. Enviado à Câmara, foi modificado novamente e voltou ao Senado como novo substitutivo (PLS268/2002), em outubro de 2009. Esse foi o texto que serviu de base ao aprovado nesta terça, da Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS). O projeto, na forma aprovada em Plenário, estabelece que são atividades exclusivas do médico cirurgias; aplicação de anestesia geral; internações e altas; emissão de laudos de exames endoscópicos e de imagem; procedimentos diagnósticos invasivos; exames anatomopatológicos (para o diagnóstico de doenças ou para estabelecer a evolução dos tumores). Com as modificações aprovadas, não serão atividades exclusivas de médicos os exames citopatológicos e seus laudos; a coleta de material biológico para análises clínico-laboratoriais; e os procedimentos através de orifícios naturais em estruturas anatômicas visando à recuperação físicofuncional e não comprometendo a estrutura celular e tecidual. No plenário, os senadores Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) e Lúcia Vânia defenderam a proposta ressaltando a sua importância para a saúde pública e para os profissionais da área. Valadares, relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), destacou que, das 14 profissões da área da saúde, apenas a profissão de médico ainda não era regulamentada.
Reação ao anúncio de importação de médicos estrangeiros junho 25, 2013março 18, 2016 root Entidades médicas de todo o país anunciam medidas em reação ao anúncio de importação de médicos estrangeiros Lideranças nacionais e de outros países esclarecerão, em coletiva, como será a reação dos médicos à decisão do Governo; no encontro com a imprensa, médicos de outros países contarão como foi a experiência de importação de profissionais em suas nações A possibilidade de uma paralisação nacional dos médicos contra o anúncio de vinda imediata de profissionais estrangeiros para atender na rede pública deverá ser discutida durante uma grande reunião das lideranças médicas de todo o país, que ocorrerá na próxima quarta-feira (26), em São Paulo. Do encontro, devem participar representantes das principais entidades médicas nacionais e regionais (conselhos, sindicatos, sociedades, associações, entre outros). Outras medidas em reação à proposta também devem ser avaliadas pelo grupo. No último sábado (22), já foi divulgada uma carta aberta aos médicos e à sociedade, na qual quatro entidades nacionais classificam a medida – anunciada no pronunciamento da presidente Dilma Rousseff – como inócua, paliativa e populista. O documento é assinado pela Associação Médica Brasileira (AMB), Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam). No texto (ver íntegra), as entidades médicas afirmam que “o caminho trilhado é de alto risco e simboliza uma vergonha nacional”, pois expõe a população, sobretudo a parcela mais vulnerável e carente, à ação de pessoas cujos conhecimentos e competências não foram devidamente comprovados. De forma conjunta, as entidades têm se manifestado pela adoção de medidas pelo Governo que melhorem a qualidade da assistência como um todo e ressaltam que o exercício de médicos formados no exterior no Brasil só deve ocorrer após seus diplomas serem devidamente revalidados. Sem isso, entende-se que a saúde e a vida da população estarão em risco. A coletiva acontecerá na sede da AMB (Rua São Carlos do Pinhal, 324- Bela Vista – São Paulo-SP), a partir de 10h00. Da conversa com os jornalistas participarão os presidentes das entidades nacionais e de representantes de outros países latino-americanos que tiveram experiências com a importação de médicos formados no exterior. Carta aberta aos médicos e à população brasileira A SAÚDE PÚBLICA E A VERGONHA NACIONAL Há alguns anos, a presidente Dilma Rousseff foi vítima de grave problema de saúde. O tratamento aconteceu em centros de excelência do país e sob a supervisão de homens e mulheres capacitados em escolas médicas brasileiras. O povo quer acesso ao mesmo e não quer ser tratado como cidadão de segunda categoria, tratado por médicos com formação duvidosa e em instalações precárias. Por isso, a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) manifestam publicamente seu repúdio e extrema preocupação com o anúncio de “trazer de imediato milhares de médicos do exterior”, feito nesta sexta-feira (21), durante pronunciamento em cadeia de rádio e TV. O caminho trilhado é de alto risco e simboliza uma vergonha nacional. Ele expõe a população, sobretudo a parcela mais vulnerável e carente, à ação de pessoas cujos conhecimentos e competências não foram devidamente comprovados. Além disso, tem valor inócuo, paliativo, populista e esconde os reais problemas que afetam o Sistema Único de Saúde (SUS). Será que os “médicos importados” – sem qualquer critério de avaliação ou com diplomas validados com regras duvidosas – compensarão a falta de leitos, de medicamentos, as ambulâncias paradas por falta de combustível, as infiltrações nas paredes e as goteiras nos hospitais? Onde estão as medidas para dotar os serviços de infraestrutura e de recursos humanos valorizados? Qual o destino dos R$ 17 bilhões do orçamento do Governo Federal para a saúde que não foram aplicados como deveriam, em 2012? Porque vetaram artigos da Emenda Constitucional 29, que se tivesse colocada em prática teria permitido uma revolução na saúde? Os protestos não pedem “médicos estrangeiros”, mas um SUS público, integral, gratuito, de qualidade e acessível a todos. É preciso reconhecer que é a falta de investimentos e a gestão incompetente desse sistema que afastam os médicos brasileiros do interior e da rede pública, agravando o caos na assistência. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), os Governos de países com economias mais frágeis investem mais que o Brasil no setor. Na Argentina, o percentual de aplicação fica em 66%. No Brasil, esbarra em 47%. O apelo desesperado das ruas é por mais investimentos do Estado em saúde. É assim que o Brasil terá a saúde e os “hospitais padrão Fifa”, exigidos pela população, e não com a “importação de médicos”. A AMB, a ANMR, o CFM e a Fenam – assim como outras entidades e instituições, os 400 mil médicos brasileiros e a população conscientes da fragilidade da proposta de “importação” – não admitirão que se coloque em risco o futuro de um modelo enraizado na nossa Constituição e a vida de nossos cidadãos. Para tanto, tomarão tomas as medidas possíveis, inclusive jurídicas, para assegurar o Estado Democrático de Direito no país, com base na dignidade humana. Brasília, 22 de junho de 2013. ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA (AMB) – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MÉDICOS RESIDENTES (ANMR) – CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM) – FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS (FENAM)
Carta aberta aos médicos e à população brasileira junho 24, 2013março 18, 2016 root A SAÚDE PÚBLICA E A VERGONHA NACIONAL Há alguns anos, a presidente Dilma Rousseff foi vítima de grave problema de saúde. O tratamento aconteceu em centros de excelência do país e sob a supervisão de homens e mulheres capacitados em escolas médicas brasileiras. O povo quer acesso ao mesmo e não quer ser tratado como cidadão de segunda categoria, tratado por médicos com formação duvidosa e em instalações precárias. Por isso, a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Nacional dos Médicos Residentes (AMNR), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) manifestam publicamente seu repúdio e extrema preocupação com o anúncio de “trazer de imediato milhares de médicos do exterior”, feito nesta sexta-feira (21), durante pronunciamento em cadeia de rádio e TV. O caminho trilhado é de alto risco e simboliza uma vergonha nacional. Ele expõe a população, sobretudo a parcela mais vulnerável e carente, à ação de pessoas cujos conhecimentos e competências não foram devidamente comprovados. Além disso, tem valor inócuo, paliativo, populista e esconde os reais problemas que afetam o Sistema Único de Saúde (SUS). Será que os “médicos importados” – sem qualquer critério de avaliação ou com diplomas validados com regras duvidosas – compensarão a falta de leitos, de medicamentos, as ambulâncias paradas por falta de combustível, as infiltrações nas paredes e as goteiras nos hospitais? Onde estão as medidas para dotar os serviços de infraestrutura e de recursos humanos valorizados? Qual o destino dos R$ 17 bilhões do orçamento do Governo Federal para a saúde que não foram aplicados como deveriam, em 2012? Porque vetaram artigos da Emenda Constitucional 29, que se tivesse colocada em prática teria permitido uma revolução na saúde? Os protestos não pedem “médicos estrangeiros”, mas um SUS público, integral, gratuito, de qualidade e acessível a todos. É preciso reconhecer que é a falta de investimentos e a gestão incompetente desse sistema que afastam os médicos brasileiros do interior e da rede pública, agravando Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), os Governos de países com economias mais frágeis investem mais que o Brasil no setor. Na Argentina, o percentual de aplicação fica em 66%. No Brasil, esbarra em 47%. O apelo desesperado das ruas é por mais investimentos do Estado em saúde. É assim que o Brasil terá a saúde e os “hospitais padrão Fifa”, exigidos pela população, e não com a “importação de médicos”. A AMB, o CFM e a Fenam – assim como outras entidades e instituições, os 400 mil médicos brasileiros e a população conscientes da fragilidade da proposta de “importação” – não admitirão que se coloque em risco o futuro de um modelo enraizado na nossa Constituição e a vida de nossos cidadãos. Para tanto, tomarão tomas as medidas possíveis, inclusive jurídicas, para assegurar o Estado Democrático de Direito no país, com base na dignidade humana. ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA (AMB) ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS RESIDENTES (ANMR) CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM) FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS (FENAM) fonte: http://www.amb.org.br/Site/Home/NOTÍCIAS/Carta-aberta-aos-médicos-e-à-população-brasileira%2036891.cnt
Médicos podem ter paralisação nacional em 3 de julho junho 24, 2013março 18, 2016 root As entidades médicas nacionais Associação Médica Brasileira (AMB), Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Federação Nacional dos Médicos (FENAM) estarão reunidas na próxima quarta-feira (26) com todas as lideranças nacionais visando a elaboração de calendário de manifestações e uma possível paralisação nacional dos médicos contra a importação de médicos formados no exterior. Na pauta de discussões, preveem-se, inicialmente, mobilizações estaduais na quinta-feira (27), porém dependerão das decisões do encontro com as lideranças. Há também uma sinalização inicial para 3 de julho, como data para a paralisação nacional dos médicos. Após pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff, na última sexta-feira (21), de que irá “trazer de imediato milhares de médicos” estrangeiros para atuarem no Brasil, as entidades médicas nacionais protestaram. Veja abaixo a carta aberta divulgada aos médicos e à população brasileira. Carta aberta aos médicos e à população brasileira A SAÚDE PÚBLICA E A VERGONHA NACIONAL Há alguns anos, a presidente Dilma Rousseff foi vítima de grave problema de saúde. O tratamento aconteceu em centros de excelência do país e sob a supervisão de homens e mulheres capacitados em escolas médicas brasileiras. O povo quer acesso ao mesmo e não quer ser tratado como cidadão de segunda categoria, tratado por médicos com formação duvidosa e em instalações precárias. Por isso, a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) manifestam publicamente seu repúdio e extrema preocupação com o anúncio de “trazer de imediato milhares de médicos do exterior”, feito nesta sexta-feira (21), durante pronunciamento em cadeia de rádio e TV. O caminho trilhado é de alto risco e simboliza uma vergonha nacional. Ele expõe a população, sobretudo a parcela mais vulnerável e carente, à ação de pessoas cujos conhecimentos e competências não foram devidamente comprovados. Além disso, tem valor inócuo, paliativo, populista e esconde os reais problemas que afetam o Sistema Único de Saúde (SUS). Será que os “médicos importados” – sem qualquer critério de avaliação ou com diplomas validados com regras duvidosas – compensarão a falta de leitos, de medicamentos, as ambulâncias paradas por falta de combustível, as infiltrações nas paredes e as goteiras nos hospitais? Onde estão as medidas para dotar os serviços de infraestrutura e de recursos humanos valorizados? Qual o destino dos R$ 17 bilhões do orçamento do Governo Federal para a saúde que não foram aplicados como deveriam, em 2012? Porque vetaram artigos da Emenda Constitucional 29, que se tivesse colocada em prática teria permitido uma revolução na saúde? Os protestos não pedem “médicos estrangeiros”, mas um SUS público, integral, gratuito, de qualidade e acessível a todos. É preciso reconhecer que é a falta de investimentos e a gestão incompetente desse sistema que afastam os médicos brasileiros do interior e da rede pública, agravando o caos na assistência. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), os Governos de países com economias mais frágeis investem mais que o Brasil no setor. Na Argentina, o percentual de aplicação fica em 66%. No Brasil, esbarra em 47%. O apelo desesperado das ruas é por mais investimentos do Estado em saúde. É assim que o Brasil terá a saúde e os “hospitais padrão Fifa”, exigidos pela população, e não com a “importação de médicos”. A AMB, a ANMR, o CFM e a Fenam – assim como outras entidades e instituições, os 400 mil médicos brasileiros e a população conscientes da fragilidade da proposta de “importação” – não admitirão que se coloque em risco o futuro de um modelo enraizado na nossa Constituição e a vida de nossos cidadãos. Para tanto, tomarão todas as medidas possíveis, inclusive jurídicas, para assegurar o Estado Democrático de Direito no país, com base na dignidade humana. ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA (AMB) ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MÉDICOS RESIDENTES (ANMR) CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM) FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS (FENAM) Fonte: http://www.amb.org.br/Site/Home/NOTÍCIAS/MÉDICOS-PODEM-TER-PARALISAÇÃO-NACIONAL–EM-3-DE-JULHO%2036896.cnt
Ação da AMB x Ministro da Saúde – Dr. Alexandre Padilha e seus protocolos junho 21, 2013março 24, 2021 root InicialACPxMS
Comunicado CBHPM fevereiro 19, 2013março 24, 2021 root Em resposta às consultas advindas de inúmeros associados da nossa entidade, a respeito da defasagem que a inflação acarretou aos custos dos serviços médicos, a Associação Médica Brasileira encaminhou o assunto à Comissão de Economia Médica para que fosse realizada uma análise autônoma da questão, no período outubro/2011 – setembro/2012. Serve o presente para comunicar que aquela Comissão concluiu pela adoção do INPC/IBGE do período, que corresponde ao índice de 5,5765% para correção nos valores referenciais dos serviços médicos. Diante disso, tal percentual pode ser adotado como referencial, a partir de outubro de 2012, para a CBHPM em vigência. Quanto a unidade de Custo Operacional, fica estabelecido 1 UCO = R$ 14,33. Clique aqui para realizar o download da CBHPM 2012 1A R$ 12,86 5C R$ 291,64 10B R$ 966,50 1B R$ 25,72 6A R$ 317,65 10C R$ 1.072,75 1C R$ 38,58 6B R$ 349,30 11A R$ 1.134,93 2A R$ 51,45 6C R$ 382,08 11B R$ 1.244,58 2B R$ 67,82 7A R$ 412,60 11C R$ 1.365,54 2C R$ 80,26 7B R$ 456,68 12A R$ 1.415,27 3A R$ 109,67 7C R$ 540,33 12B R$ 1.521,53 3B R$ 140,14 8A R$ 583,29 12C R$ 1.864,04 3C R$ 160,52 8B R$ 611,55 13A R$ 2.051,69 4A R$ 191,04 8C R$ 648,85 13B R$ 2,250,64 4B R$ 209,13 9A R$ 689,55 13C R$ 2.489,16 4C R$ 236,26 9B R$ 753,99 14A R$ 2.774,02 5A R$ 254,34 9C R$ 830,84 14B R$ 3.018,19 5B R$ 274,69 10A R$ 891,89 14C R$ 3.329,05
Perfil e distribuição de médicos no Brasil fevereiro 18, 2013março 18, 2016 root AVISO DE PAUTA Conselhos de Medicina divulgam novos dados sobre o perfil e a distribuição dos médicos no Brasil Os números do segundo volume da pesquisa Demografia Médica, que serão apresentados à imprensa na segunda-feira (18), revelam os motivos da má distribuição e da falta localizada de médicos O Brasil é um país marcado pela desigualdade no que se refere ao acesso à assistência médica. Uma conjunção de fatores – como a ausência de políticas públicas efetivas nas áreas de ensino e trabalho, assim como poucos investimentos – tem contribuído para que a população médica brasileira, apesar de apresentar uma curva constante de crescimento, permaneça mal distribuída pelo território nacional e com baixa adesão ao trabalho na rede do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente nas áreas de difícil provimento. Estas são algumas das conclusões do segundo volume da pesquisa Demografia Médica no Brasil: cenários e indicadores de distribuição, desenvolvida em parceria entre Conselho Federal de Medicina (CFM) e Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), e coordenado pelo pesquisador Mario Scheffer. Quem são e onde estão os médicos no Brasil? A presença de médicos no SUS é suficiente? A abertura de cursos de medicina no Interior contribui para a fixação em locais onde hoje faltam médicos? Onde atuam os médicos estrangeiros e formados no exterior? Facilitar a revalidação de diplomas estrangeiros vai resolver a falta localizada de médicos? Essas e outras questões serão respondidas pela pesquisa, que traz dados sobre migração dos profissionais pelo país, presença de profissionais no SUS, distribuição dos médicos formados no exterior, além de várias outras informações, que serão apresentados à imprensa em coletiva na sede do CFM (SGAS 915 Lote 72 – próximo à LBV), às 11h00. Na oportunidade, pesquisador e diretores do CFM e do Cremesp estarão à disposição para esclarecer dúvidas sobre os dados disponíveis. SERVIÇO: Apresentação de resultados da pesquisa Demografia Médica no Brasil, Volume 2 Data: 18 de fevereiro de 2013 Local: Sede do CFM (SGAS 915 Lote 72 – próximo à LBV), às 11h00. Outras informações: Assessoria de Imprensa do CFM Fone: 61-3445-5940 /// E-mail: imprensa@portalmedico.org.br
Comunicado SAEPA fevereiro 18, 2013março 18, 2016 root A Sociedade Brasileira de Anestesiologia informa aos seus associados que, os anestesiologistas pertencentes a COOPERATIVA DO ESTADO do PARÁ encontra-se em um processo de desacordo de trabalho com o Sistema Estadual de Saúde Pública do mesmo Estado e a direção do Hospital Metropolitano do Pará. Caso haja algum convite por parte desta entidade , contactar previamente com a COOPERATIVA DE ANESTESIOLOGISTA DO ESTADO DO PARÁ.