Médicos podem ter paralisação nacional em 3 de julho

As entidades médicas nacionais Associação Médica Brasileira (AMB), Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Federação Nacional dos Médicos (FENAM) estarão reunidas na próxima quarta-feira (26) com todas as lideranças nacionais visando a elaboração de calendário de manifestações e uma possível paralisação nacional dos médicos contra a importação de médicos formados no exterior.

Na pauta de discussões, preveem-se, inicialmente, mobilizações estaduais na quinta-feira (27), porém dependerão das decisões do encontro com as lideranças. Há também uma sinalização inicial para 3 de julho, como data para a paralisação nacional dos médicos.

Após pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff, na última sexta-feira (21), de que irá “trazer de imediato milhares de médicos” estrangeiros para atuarem no Brasil, as entidades médicas nacionais protestaram. Veja abaixo a carta aberta divulgada aos médicos e à população brasileira.

Carta aberta aos médicos e à população brasileira

A SAÚDE PÚBLICA E A VERGONHA NACIONAL

Há alguns anos, a presidente Dilma Rousseff foi vítima de grave problema de saúde. O tratamento aconteceu em centros de excelência do país e sob a supervisão de homens e mulheres capacitados em escolas médicas brasileiras. O povo quer acesso ao mesmo e não quer ser tratado como cidadão de segunda categoria, tratado por médicos com formação duvidosa e em instalações precárias.

Por isso, a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) manifestam publicamente seu repúdio e extrema preocupação com o anúncio de “trazer de imediato milhares de médicos do exterior”, feito nesta sexta-feira (21), durante pronunciamento em cadeia de rádio e TV.

O caminho trilhado é de alto risco e simboliza uma vergonha nacional. Ele expõe a população, sobretudo a parcela mais vulnerável e carente, à ação de pessoas cujos conhecimentos e competências não foram devidamente comprovados. Além disso, tem valor inócuo, paliativo, populista e esconde os reais problemas que afetam o Sistema Único de Saúde (SUS).

Será que os “médicos importados” – sem qualquer critério de avaliação ou com diplomas validados com regras duvidosas – compensarão a falta de leitos, de medicamentos, as ambulâncias paradas por falta de combustível, as infiltrações nas paredes e as goteiras nos hospitais? Onde estão as medidas para dotar os serviços de infraestrutura e de recursos humanos valorizados? Qual o destino dos R$ 17 bilhões do orçamento do Governo Federal para a saúde que não foram aplicados como deveriam, em 2012? Porque vetaram artigos da Emenda Constitucional 29, que se tivesse colocada em prática teria permitido uma revolução na saúde?

Os protestos não pedem “médicos estrangeiros”, mas um SUS público, integral, gratuito, de qualidade e acessível a todos. É preciso reconhecer que é a falta de investimentos e a gestão incompetente desse sistema que afastam os médicos brasileiros do interior e da rede pública, agravando o caos na assistência.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), os Governos de países com economias mais frágeis investem mais que o Brasil no setor. Na Argentina, o percentual de aplicação fica em 66%. No Brasil, esbarra em 47%. O apelo desesperado das ruas é por mais investimentos do Estado em saúde. É assim que o Brasil terá a saúde e os “hospitais padrão Fifa”, exigidos pela população, e não com a “importação de médicos”.

A AMB, a ANMR, o CFM e a Fenam – assim como outras entidades e instituições, os 400 mil médicos brasileiros e a população conscientes da fragilidade da proposta de “importação” – não admitirão que se coloque em risco o futuro de um modelo enraizado na nossa Constituição e a vida de nossos cidadãos. Para tanto, tomarão todas as medidas possíveis, inclusive jurídicas, para assegurar o Estado Democrático de Direito no país, com base na dignidade humana.

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA (AMB)

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MÉDICOS RESIDENTES (ANMR)

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM)

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS (FENAM)

Fonte:
http://www.amb.org.br/Site/Home/NOTÍCIAS/MÉDICOS-PODEM-TER-PARALISAÇÃO-NACIONAL–EM-3-DE-JULHO%2036896.cnt


Comunicado CBHPM

Em resposta às consultas advindas de inúmeros associados da nossa entidade, a respeito da defasagem que a inflação acarretou aos custos dos serviços médicos, a Associação Médica Brasileira encaminhou o assunto à Comissão de Economia Médica para que fosse realizada uma análise autônoma da questão, no período outubro/2011 – setembro/2012.

Serve o presente para comunicar que aquela Comissão concluiu pela adoção do INPC/IBGE do período, que corresponde ao índice de 5,5765% para correção nos valores referenciais dos serviços médicos.

Diante disso, tal percentual pode ser adotado como referencial, a partir de outubro de 2012, para a CBHPM em vigência.

Quanto a unidade de Custo Operacional, fica estabelecido 1 UCO = R$ 14,33.

Clique aqui para realizar o download da CBHPM 2012

1A R$ 12,86 5C R$ 291,64 10B R$ 966,50
1B R$ 25,72 6A R$ 317,65 10C R$ 1.072,75
1C R$ 38,58 6B R$ 349,30 11A R$ 1.134,93
2A R$ 51,45 6C R$ 382,08 11B R$ 1.244,58
2B R$ 67,82 7A R$ 412,60 11C R$ 1.365,54
2C R$ 80,26 7B R$ 456,68 12A R$ 1.415,27
3A R$ 109,67 7C R$ 540,33 12B R$ 1.521,53
3B R$ 140,14 8A R$ 583,29 12C R$ 1.864,04
3C R$ 160,52 8B R$ 611,55 13A R$ 2.051,69
4A R$ 191,04 8C R$ 648,85 13B R$ 2,250,64
4B R$ 209,13 9A R$ 689,55 13C R$ 2.489,16
4C R$ 236,26 9B R$ 753,99 14A R$ 2.774,02
5A R$ 254,34 9C R$ 830,84 14B R$ 3.018,19
5B R$ 274,69 10A R$ 891,89 14C R$ 3.329,05

Perfil e distribuição de médicos no Brasil

AVISO DE PAUTA

Conselhos de Medicina divulgam novos dados sobre o perfil e a distribuição dos médicos no Brasil

Os números do segundo volume da pesquisa Demografia Médica, que serão apresentados à imprensa na segunda-feira (18), revelam os motivos da má distribuição e da falta localizada de médicos

O Brasil é um país marcado pela desigualdade no que se refere ao acesso à assistência médica. Uma conjunção de fatores – como a ausência de políticas públicas efetivas nas áreas de ensino e trabalho, assim como poucos investimentos – tem contribuído para que a população médica brasileira, apesar de apresentar uma curva constante de crescimento, permaneça mal distribuída pelo território nacional e com baixa adesão ao trabalho na rede do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente nas áreas de difícil provimento.

Estas são algumas das conclusões do segundo volume da pesquisa Demografia Médica no Brasil: cenários e indicadores de distribuição, desenvolvida em parceria entre Conselho Federal de Medicina (CFM) e Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), e coordenado pelo pesquisador Mario Scheffer.

Quem são e onde estão os médicos no Brasil? A presença de médicos no SUS é suficiente? A abertura de cursos de medicina no Interior contribui para a fixação em locais onde hoje faltam médicos? Onde atuam os médicos estrangeiros e formados no exterior? Facilitar a revalidação de diplomas estrangeiros vai resolver a falta localizada de médicos?

Essas e outras questões serão respondidas pela pesquisa, que traz dados sobre migração dos profissionais pelo país, presença de profissionais no SUS, distribuição dos médicos formados no exterior, além de várias outras informações, que serão apresentados à imprensa em coletiva na sede do CFM (SGAS 915 Lote 72 – próximo à LBV), às 11h00. Na oportunidade, pesquisador e diretores do CFM e do Cremesp estarão à disposição para esclarecer dúvidas sobre os dados disponíveis.

SERVIÇO:
Apresentação de resultados da pesquisa Demografia Médica no Brasil, Volume 2
Data: 18 de fevereiro de 2013
Local: Sede do CFM (SGAS 915 Lote 72 – próximo à LBV), às 11h00.

Outras informações: Assessoria de Imprensa do CFM
Fone: 61-3445-5940 /// E-mail: imprensa@portalmedico.org.br


Comunicado SAEPA

A Sociedade Brasileira de Anestesiologia informa aos seus associados que, os anestesiologistas pertencentes a COOPERATIVA DO ESTADO do PARÁ encontra-se em um processo de desacordo de trabalho com o Sistema Estadual de Saúde Pública do mesmo Estado e a direção do Hospital Metropolitano do Pará. Caso haja algum convite por parte desta entidade , contactar previamente com a COOPERATIVA DE ANESTESIOLOGISTA DO ESTADO DO PARÁ.


Comunicado SAES

A Sociedade Brasileira de Anestesiologia transmite aos seus associados, informação recebida da Sociedade de Anestesiologia do Estado do Espirito Santo – SAES de que os anestesiologistas inscritos naquela regional encontram-se em fase de negociação salarial com os prestadores de serviços.

Assim, solicitam que frente a qualquer oferta de emprego no âmbito daquela regional, seja feito contato prévio com a SAES no telefone (27) 3227-1511.


Comunicado SAEPA

A Sociedade Brasileira de Anestesiologia informa aos seus associados que, os anestesiologistas pertencentes a COOPERATIVA DO ESTADO do PARÁ encontra-se em um processo de desacordo de trabalho com o Sistema Estadual de Saúde Pública do mesmo Estado e a direção do Hospital Metropolitano do Pará. Caso haja algum convite por parte desta entidade , contactar previamente com a COOPERATIVA DE ANESTESIOLOGISTA DO ESTADO DO PARÁ.