Pesquisa: Medicamentos Prioritários – Covid-19, Segunda Onda 2021 abril 10, 2021abril 10, 2021 A falta de medicamentos essenciais à intubação traqueal e manutenção da ventilação mecânica é fato amplamente divulgado nos meios de imprensa e por manifestação de anestesiologistas em todo Brasil. Através da pesquisa abaixo, a SBA está buscando identificar a situação atual do fornecimento de medicamentos nos diversos estados brasileiros durante a pandemia Covid-19. Responda à pesquisa A SBA está atuando junto aos outros órgãos representativos, como a Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMED), a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), o Instituto para Prática Segura no Uso de Medicamentos (ISMP) e a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde (SBRAFH), para trabalhar nas soluções de enfrentamento desse enorme desafio, então contamos com todos os associados da SBA no fornecimento dessas importantes informações. A sua participação é FUNDAMENTAL para que a SBA possa ajudar a melhorar a situação do desabastecimento. Responda à pesquisa
SBA envia ofício sobre eventual sobrepreço de medicamentos abril 9, 2021abril 9, 2021 Carlos A SBA, juntamente com a Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE), a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), o Instituto para Práticas Seguras do Uso de Medicamentos (ISMP) e a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde (SBRAFH), enviou ofício para a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) sobre eventual sobrepreço de medicamentos comercializados de uso prioritário no enfrentamento da Pandemia pela Covid-19. A ação foi realizada nesta sexta-feira, dia 9 de abril. >Acesse ao ofício aqui Em ofício, as entidades solicitaram apoio técnico, no sentido de orientar os estabelecimentos de saúde quanto à adoção de medidas prioritárias em situações que envolvam eventual sobrepreço de medicamentos adquiridos ou que estejam em processo de aquisição. Os aumentos expressivos de preços de produtos essenciais, bem como divergências de preços praticados para os mesmos produtos, são situações que tem impacto direto nos processos de aquisição, não somente pelo maior valor agregado, mas pela brusca variação de preços em curto período de tempo. É compreensível alterações na economia de mercado, mas o abismo dessa diferença causa estranheza e cria problemas administrativos para aquisição, principalmente nos entes públicos. Entendemos que todos os esforços administrativos são necessários neste momento, com o intuito de garantir a regularidade das aquisições e o abastecimento destes medicamentos, de modo a preservar a vida dos pacientes, aperfeiçoar o cuidado e a segurança nos atendimentos dos estabelecimentos de saúde. Reafirmamos que estamos à disposição para contribuir no sentido de melhor atender a todos os cidadãos/ pacientes, especialmente neste momento crítico. Acesse o ofício na íntegra
Ofício sobre eventual sobrepreço de medicamentos comercializados de uso prioritário no enfrentamento da Pandemia pela COVID-19 abril 9, 2021abril 9, 2021 São Paulo, 09 de abril de 2021 Ofício ABRAMEDE/AMIB/ISMP/SBA/SBRAFH Assunto: eventual sobrepreço de medicamentos comercializados de uso prioritário no enfrentamento da Pandemia pela COVID-19 >Clique aqui e acesse à nota na íntegra Inicialmente reconhecemos e agradecemos o trabalho que vem sendo desenvolvido por esta Secretaria no enfrentamento da pandemia pela COVID-19. Neste momento mais crítico, na qualidade de entidades científicas, temos o objetivo comum de identificarmos estratégias e ações conjuntas que contribuam com a manutenção e qualidade da assistência à saúde. Entendemos que o acesso aos medicamentos, tão necessários ao manejo de pacientes hospitalizados, deve ser priorizado e garantido, tendo em vista se tratarem de tecnologias indispensáveis à preservação da saúde e da vida. No entanto, a complexidade e as reais dificuldades enfrentadas pelos hospitais, nos últimos meses, frente à crescente demanda, aliada à escassez no mercado de medicamentos estratégicos, podem representar fatores de risco para o acesso a estes medicamentos e ter impacto negativo direto nos desfechos assistenciais. Inserido neste contexto, eventuais práticas de mercado envolvendo sobrepreços de medicamentos comercializados, de uso prioritário na Pandemia pela COVID-19, podem representar uma preocupação e uma barreira importante de acesso, levando a sérias implicações clínicas. Sabendo-se que a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) monitora, dentre outros assuntos, a comercialização destas tecnologias e considerando a sua relevância e o seu caráter estratégico, solicitamos apoio técnico, no sentido de orientar os estabelecimentos de saúde quanto à adoção de medidas prioritárias em situações que envolvam eventual sobrepreço de medicamentos adquiridos ou que estejam em processo de aquisição. Aumentos expressivos de preços de produtos essenciais, bem como divergências de preços praticados para os mesmos produtos, são situações que tem impacto direto nos processos de aquisição, não somente pelo maior valor agregado, mas pela brusca variação de preços em curto período de tempo. É compreensível alterações na economia de mercado, mas o abismo dessa diferença causa estranheza e cria problemas administrativos para aquisição, principalmente nos entes públicos. Entendemos que todos os esforços administrativos são necessários neste momento, com o intuito de garantir a regularidade das aquisições e o abastecimento destes medicamentos, de modo a preservar a vida dos pacientes, aperfeiçoar o cuidado e a segurança nos atendimentos dos estabelecimentos de saúde. Reafirmamos que estamos à disposição para contribuir no sentido de melhor atender a todos os cidadãos/ pacientes, especialmente neste momento crítico. Dr. Hélio Penna Guimarães – Presidente da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE) Dra. Suzana Margareth Ajeje Lobo – Presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) Dr. Mário Borges Rosa – Presidente do Instituto para Práticas Seguras do Uso de Medicamentos (ISMP) Dr. Auguto Key KarazawaTakashima – Presidente da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) Dra. Valéria Santos Bezerra – Presidente da Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde (SBRAFH)
SBA Podcast #EP14 Cuidar do Paciente com Qualidade e Segurança abril 9, 2021maio 5, 2021 No episódio 14 do SBA Podcast, o podcaster do Medicina do Conhecimento, dr. Pablo Gusman, entrevistou o dr. Victor Grabois, presidente da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp), e o diretor de Defesa Profissional da SBA, o professor e doutor dr. Luis Antonio Diego. O episódio trouxe reflexões sobre o Núcleo de Segurança do Paciente e sobre a importância do cuidado com o profissional da saúde e a existência dos eventos adversos. Ele foi ao ar em um momento de relevância para a discussão do tema, pois estamos no Abril Verde, o mês de conscientização sobre a segurança no trabalho. SBA · #EP14 Cuidar do Paciente com Qualidade e Segurança “O Anestesiologista está presente no momento muito difícil da segunda vitima, que somos nós. Os hospitais tem que se preocupar com o colaborador que se vê envolvido em um evento adverso, então o profissional tem que entender que, ao participar do Núcleo, ele terá um certo grau de atenção e acolhimento. É a proposta do cuidando de quem cuida”Dr. Luis Antonio Diego “Talvez os anestesiologistas tenham sido a primeira especialidade que tenha trabalhado de maneira sistemática o problema da segurança do paciente” Dr. Victor Grabois Sobre o Abril Verde Comemora-se 8 anos de lançamento do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), que foi criado para contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. A Segurança do Paciente é um dos seis atributos da qualidade do cuidado e tem adquirido, em todo o mundo, grande importância para os pacientes, famílias, gestores e profissionais de saúde com a finalidade de oferecer uma assistência segura. Essa é uma parceria da Sociedade Brasileira de Anestesiologia e o Medicina do Conhecimento, afinal, compartilhar é multiplicar!
Atuação da SBA frente à Covid-19 é destaque no site do Ministério da Saúde abril 9, 2021abril 9, 2021 Acesse o conteúdo publicado originalmente no site do Ministério da Saúde. Clique aqui para acessar Para instruir e capacitar o maior número de profissionais da saúde no atendimento de pacientes graves com covid-19, nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), a Associação Médica Intensiva Brasileira (AMIB) e a Sociedade Brasileira de Anestesiologistas (SBA) disponibilizaram cursos onlines gratuitos para atuação no enfrentamento à pandemia. A medida beneficiará o atendimento e a assistência nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, iniciativas como essas fortalecem o combate à pandemia no Brasil. “Quero reforçar, em nome do Ministério da Saúde, o nosso agradecimento a todos os profissionais que estão nessa luta contra a covid-19, se expondo todos os dias com a missão de cuidar e de salvar vidas”. Com o crescimento de casos de covid-19 e a necessidade de mais profissionais para atuarem em UTI, a AMIB criou o Projeto Covid-19 Online. O curso é coordenado pelo médico intensivista Afonso Celente, além de outros médicos experientes com mais de 15 anos de atuação em UTI, para dar o atendimento online a médicos que estão na linha de frente no combate à pandemia. Para o diretor presidente da SBA, Augusto Key Karazawa Takaschima, a entidade se sente honrada em auxiliar a todos os profissionais da saúde na capacitação do atendimento aos pacientes com covid-19. “Neste momento de desafio, juntamos nossos esforços para superar as limitações de recursos materiais e humanos. Estamos certos de que, mais do que nunca, ter informação disponível na forma de tutoriais pode auxiliar a salvar vidas”, destacou. Para acessar os conteúdos disponibilizado pela SBA, acesse aqui Segundo a presidente da AMIB, Suzana Lobo, a associação tem trabalhado incansavelmente para gerar conteúdo científico e de educação médica que faça a diferença para o profissional que está na linha de frente do combate à pandemia. “Todo e qualquer esforço é válido, quando sabemos que podemos salvar vidas. Temos o orgulho de poder oferecer esses cursos gratuitamente para todos os profissionais, intensivistas ou não, elaborado pelos renomados e experientes intensivistas da AMIB”, afirmou. O curso foi desenvolvido pelos médicos palestrantes e professores da AMIB. São 25 aulas direcionadas a todos os profissionais da saúde com a finalidade de instruir e capacitar ao manejo do paciente diagnosticado com covid-19. As aulas são online para médicos não intensivistas atuarem em UTI. Os conteúdos foram produzidos em parceria com anestesiologistas que possuem expertise em UTI. Os profissionais de saúde interessados podem se inscrever no curso por meio do link: https://covid19webmeeting.com/. Outra iniciativa que irá aprimorar o trabalho de anestesiologistas nas UTI Covid-19 está em andamento pela Sociedade Brasileira de Anestesiologistas (SBA). São 11 tutoriais em vídeo com informações úteis e dicas práticas sobre rotinas de UTI. Os temas incluem a abordagem inicial dos pacientes, a comunicação com os familiares, técnicas de tratamento e as rotinas e prescrição em terapia intensiva. Para o diretor presidente da SBA, Augusto Key Karazawa Takaschima, a entidade se sente honrada em auxiliar a todos os profissionais da saúde na capacitação do atendimento aos pacientes com covid-19. “Neste momento de desafio, juntamos nossos esforços para superar as limitações de recursos materiais e humanos. Estamos certos de que, mais do que nunca, ter informação disponível na forma de tutoriais pode auxiliar a salvar vidas”, destacou. Para acessar os conteúdos disponibilizado pela SBA, acesse aqui
SBA assina carta em em apoio ao Revalida abril 8, 2021abril 9, 2021 Carlos A Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), em apoio ao Revalida, assinou a “Carta Aberta do Setor Médico ao Congresso Nacional”, produzida pelo IBDM e pela Frente Parlamentar da Medicina, sobre a aprovação de projetos que visam a contratação e flexibilização de atendimento médico de profissionais formados no exterior sem a devida revalidação de diplomas e sem o registro profissional CRM. Os projetos trazem riscos à eficácia e qualidade do profissional de medicina resultando em precarização do atendimento médico no Brasil. A aprovação e revalidação de diplomas de formados em medicina, sem a qualidade exigida para a atuação desses profissionais, podem vir a instaurar um cenário pior que o enfrentado hoje, impondo sérios riscos à qualidade da prática médica exercida no Brasil e de seus deveres ao juramento de sempre oferecer o melhor ao paciente. Suprir a necessidade de assistência médica durante a pandemia será ainda mais grave pelo uso de profissionais em situações de urgência/emergência e alta complexidade, no manejo de pacientes críticos. Como entendido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela atual legislação brasileira, deve ser considerado médico no Brasil aquele que ao formar-se no exterior, tenha passado por exame ordinário conduzido pelo Ministério da Educação (MEC) para revalidação de diploma e se inscrito no Conselho Regional de Medicina (CRM) >Acesse a Carta Aberta do Setor Médico ao Congresso Nacional Em paralelo a esta manifestação, o Conselho Federal de Medicina (CFM) iniciou uma mobilização de classe solicitando que os profissionais enviem e-mail aos parlamentares na tentativa de barrar os PLs 881/2021 e 3.252/2021, os quais permitem que portadores de diplomas obtidos no exterior exerçam a medicina no Brasil sem passarem pelo Revalida. Para tanto, a autarquia disponibilizou uma plataforma, na qual o profissional – após se identificar – pode enviar um e-mail aos parlamentares da bancada de seu estado: > Participe da Mobilização do CFM. Clique aqui
Mês de abril e a Segurança do Paciente abril 7, 2021abril 14, 2021 Por dra. Michelle Nacur Lorentz Dia 1º de abril é celebrado como o Dia Nacional da Segurança do Paciente e dia 7 de abril o Dia Internacional da Saúde. O conceito de segurança nos cuidados com a saúde sofreu grande impacto em novembro de 1999 com os dados coletados no trabalho “O Erro é Humano”. Tal publicação trouxe à tona uma realidade catastrófica: 4% dos pacientes hospitalizados sofrem algum tipo de evento adverso, sendo o fator humano responsável pela maioria desses eventos! Isso gera em torno de 44mil a 98 mil mortes ao ano nos EUA, matando mais que acidentes de trânsito, câncer de mama ou Aids. A partir de então, esforços foram enviados, de entidades governamentais e não governamentais, para aumentar a segurança nos sistemas de saúde e passou-se a desenvolver sistemas complexos para mitigar os erros e reduzir a mortalidade. O Instituto Mundial de Saúde preconizou que os serviços de saúde devem ser seguros, pontuais, efetivos, eficientes, ter equidade e manter o foco no paciente, criando o acrônimo STEEEP. A World Alliance for Patient Safety lançou o lema “Primeiro não fazer o mal” e a segurança passou a ser preocupação constante nos cuidados com a saúde. O elemento segurança tornou-se particularmente importante na anestesia, atividade intrinsecamente perigosa sem ser intrinsecamente terapêutica. Tanto é que a APFS tomou como lema que “nenhum paciente deve sofrer dano devido a anestesia”. A OMS lançou, entre 2007 e 2008, seu segundo desafio global: “Cirurgias Seguras Salvam Vidas”. Neste sentido, recomendaram a utilização de checklist antes de cada procedimento anestésico-cirúrgico. Em 2009, um trabalho publicado no NEJM demonstrou que, após implementação do checklist antes das cirurgias, as complicações reduziram de 11% para 7% e a mortalidade de 1,5% para 0,7%. Apesar de tal recomendação, muitos serviços ainda não implementaram o checklist rotineiramente e trabalhos posteriores demonstraram que em 10 a 15% dos casos há esquecimento de checar pelo menos 1 item do checklist e que a falha ao checar é responsável por 22 a 33% dos incidentes críticos em anestesia. Em 2017, H. Higsham e B Baxendall publicaram artigo no BJA demonstrando que os cuidados com a saúde são atividades de alto risco, com maior mortalidade que escalar montanhas ou pular de Bungee Jumping. Portanto, esforços contínuos devem ser envidados visando aumentar a segurança do paciente, a redução ou mitigação de atos não seguros nos sistemas de assistência à saúde, além da utilização de melhores práticas para conduzirem aos melhores resultados. No âmbito individual recomenda-se atualização científica, compromisso, atenção, treinamento em simulação e boa comunicação com o cirurgião. Na esfera da equipe, recomenda-se trabalhar as competências técnicas e habilidades não técnicas, autonomia, baixa dependência do gestor e mecanismos de autocorreção. Na coordenação, recomenda-se defender os interesses da equipe, comunicação adequada, resolução dos conflitos de forma clara e transparente, valorização do indivíduo e fornecimento do feedback, de forma a tornar o coordenador um líder e não apenas um chefe. Da mesma forma as reuniões periódicas, treinamento contínuo e debriefing tornariam a equipe mais eficiente aproximando-a das equipes de alta performance. Com tudo isto, conseguiríamos transformar a cultura da culpa em uma cultura de segurança. Referências: N Engl J Med 2009; 360: 470-479. Anesth Analg 2015, vol 121, 4: 1097-1102. Brit J Anaesth 2017; 119 (S1): il06-il14.
SBA assina carta em apoio ao Revalida abril 7, 2021abril 8, 2021 Carta Aberta do Setor Médico ao Congresso Nacional Rio de Janeiro, 7 de abril de 2021 Aos Senhores(as)Deputados Federais Assunto: Apoio para a não precarização do atendimento médico brasileiro As entidades médicas signatárias deste documento manifestam o seu posicionamento e preocupação aos nobres Deputados sobre a aprovação de projetos que visam a contratação e flexibilização de atendimento médico de profissionais formados no exterior sem a devida revalidação de diplomas e sem o registro profissional CRM. Como exemplos podemos citar as seguintes iniciativas: Urgência na apreciação do Projeto de Lei n° 3.252 de 2020, do Sr. Bacelar, que dispõe sobre a contratação de médico brasileiro graduado em instituição de educação superior estrangeira, mediante revalidação temporária e emergencial dos diplomas de graduação em medicina; Aprovação do PL 8.81 de 2021, do Sr. Aliel Machado, que que institui o Programa Mais Médicos, para permitir a reincorporação de profissionais em razão da pandemia da COVID-19. As propostas como as exemplificadas, sobre a contratação de médicos sem a devida e ordinária revalidação dos seus diplomas, trazem riscos à eficácia e qualidade do profissional de medicina resultando em precarização do atendimento médico no Brasil. As matérias carecem de uma maior discussão e os nobres parlamentares tiveram pouco tempo para se debruçar sobre o tema. A aprovação e revalidação de diplomas de formados em Medicina, sem a qualidade exigida para a atuação desses profissionais, podem vir a instaurar um cenário pior que o enfrentado hoje, impondo sérios riscos à qualidade da prática médica exercida no Brasil e de seus deveres ao juramento de sempre oferecer o melhor ao paciente. Suprir a necessidade de assistência médica durante a pandemia será ainda mais grave pelo uso de profissionais em situações de urgência/emergência e altacomplexidade, no manejo de pacientes críticos. O Brasil tem hoje mais do que o dobro de médicos que tinha no início do século. Em 2000, eram 230.110 médicos. Em 2020, eles somam 502.475 profissionais. É o que mostra o estudo Demografia Médica no Brasil 2020, resultado de uma colaboração entre o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Universidade de São Paulo (USP). A projeção é que rapidamente o Brasil ultrapasse a proporção de médicos da OCDE (3,4). Hoje, o país, com seus 2,4 médicos por mil habitantes, já tem a mesma taxa de um médico por mil habitantes igual à do Japão, México e Polônia e muito perto do que dispõem o Chile (2,5), Estados Unidos (2,6), Canadá (2,7) e Reino Unido (2,8). Nos Rio de Janeiro (3,7) e no Distrito Federal (5,1), a proporção já é maior do que a dos países da OCDE.1 Ou seja, temos médicos em números suficientes e que a política de saúde deletéria tem destruído a atenção terciária o que deixou os Centros de Emergência e de Terapia Intensiva desguarnecidos. A vinda de profissionais com formação desconhecida poderá acarretar ainda mais mortes. Como entendido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela atual legislação brasileira, deve ser considerado médico no Brasil aquele que ao formar-se no exterior, tenha passado por exame ordinário conduzido pelo Ministério da Educação (MEC) para revalidação de diploma e se inscrito noConselho Regional de Medicina (CRM). Pelo exposto, solicitamos aos nobres deputados, atenção aos temas citados, e que promovam debates com a classe médica e de saúde para propormos em conjunto medidas mais eficazes no controle e combate da pandemia. Acesse a nota na íntegra e veja a lista de signatários
Cartão de crédito para pagamento da anuidade abril 7, 2021abril 7, 2021 Carlos Agora já é possível efetuar o pagamento da anuidade via cartão de crédito, à vista ou em até 3x*. Com o encerramento do período do desconto, esta é mais uma oportunidade para estar regularizado com a Sociedade e aproveitar os inúmeros benefícios e serviços que a SBA oferece aos seus associados. >Clique aqui e acesse a página de pagamento Lembrando que a partir de 1/4/2021 não há mais o benefício do desconto da anuidade para as categorias Ativo e Adjunto, sendo o valor integral: R$706,00. Para os Aspirantes (MEs) o desconto de 50% é válido até o dia 30/4/2021.
Nota sobre a excepcionalidade do uso de anestésicos inalatórios como alternativa aos agentes sedativos/hipnóticos usuais, em situação de escassez abril 1, 2021abril 1, 2021 Acesse a nota na íntegra Rio de Janeiro, 1 de abril de 2021 Os anestésicos inalatórios (AIs) são fármacos usualmente utilizados, quase que exclusivamente, em procedimentos que requeiram anestesia geral. Contudo, em algumas situações peculiares, com o emprego adequado de equipamentos apropriados e treinamento dos profissionais que os utilizarão, podem vir a ser uma alternativa substitutiva e complementar à sedação por via venosa, essa amplamente difundida nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). As técnicas de sedação com AI em UTI já são utilizadas em outros países por meio de dispositivos especialmente desenvolvidos para a sua administração nesses setores de forma segura e eficiente, com vantagens e desvantagens bem estabelecidas (Anexo 1). Entretanto, esses dispositivos ainda não têm aprovação de uso e comercialização pela ANVISA e, por conseguinte, indisponíveis no Brasil. A Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) e a Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira) entendem que, nesse momento de excepcionalidade determinado pelo alto consumo de sedativos/hipnóticos devido à pandemia, os AIs podem vir a ser empregados quando houver: Desprovimento ou relevante escassez, nos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS), de fármacos sedativos/hipnóticos usualmente utilizados com essa finalidade; Estoque adequado e suficiente de AI que não venha a comprometer seu emprego em salas de operações para procedimentos anestésico-cirúrgicos essenciais/emergenciais; Equipamento de administração aprovado pela Anvisa e com segurança comprovada (Anexo 2); Profissionais de saúde treinados e capacitados no manuseio de sua administração sob a supervisão de anestesiologistas; Equipamento de análise e monitoração das concentrações administradas e expiradas (Anexo 3); Entendimento pelos responsáveis técnicos dos EAS que o método é excepcional e ajusta-se, tão somente, como alternativa transitória até que o estoque dos sedativos/hipnóticos usuais seja reestabelecido. Nota e anexos elaborados pelo grupo de trabalho colaborativo SBA/Amib. Coordenação do GT: Dr. Antônio Roberto Carraretto Participantes SBA: Dr. Augusto Key Karazawa Takashima Dra. Maria Angela Tardelli Dra. Emily Santos Montarroyos Dr. Luis Antonio dos Santos Diego Dr. Vicente Faraon Fonseca Dr. Luiz Fernando dos Reis Falcão Dr. Alexandre Goulart Pustilnik Participantes Amib: Dra. Suzana Margareth Ajeje Lobo Dra. Viviane Cordeiro Veiga Dr. Jorge Luis dos Santos Valiatti