Campanha WFSA para o Dia Mundial da Anestesia

Para a celebração do Dia Mundial da Anestesia, 16 de outubro, a WFSA preparou ações concentradas no bem-estar ocupacional do anestesiologista. Como abordado na última edição do Siso, o bem-estar do profissional está intimamente ligado à segurança do paciente.

Como participar da ação?

  1. Pense nas ações que você realiza para cuidar do seu bem-estar e de seus colegas
  2. Imprima o cartaz disponível aqui e liste as ações
  3. Faça uma foto segurando o cartaz e compartilhe em suas redes sociais com as hashtags: #NossoBemEstar, #DiaMundialdaAnestesia, #WAD2020 e #WorldAnaesthesiaDay
  1. Espalhe a notícia. Desafie outros anestesiologistas em seu país ou região a participar da campanha de Bem-estar Ocupacional, compartilhando nossos materiais promocionais

O detalhamento da campanha está disponível no guia “Nosso Bem-Estar”, desenvolvido pela WFSA e traduzido pela SBA, no qual você pode descobrir em detalhes como participar exemplos de práticas de bem-estar ocupacional para auxiliar na produção do cartaz.


165º SAVA: lista de aprovados do curso de Campo Grande (MS)

Veja abaixo a lista dos aprovados no 165º SAVA, realizado nos dias 03 e 04 de outubro 2020 em Campo Grande (MS):

Aysllan André de Freitas

Carlos Cesar Ferreira
Fábio Vinicius Benevenuto Feltrim
Francisco Otaviano Wehling Ilgenfritz
Guilherme Lopes de Lima
Gustavo Barone Perez
Helena Souza Sodré
Ignez Kanomata de Mesquita Nachif
Katia Froes Seabra Duré
Lucas Daniel Ribeiro de C. Salustiano
Luciano Bispo Bourdokan
Ludimila Falcão Gomes
Luis Felipe Gomes da Silva
Marcelo Pedra Tognini
Mariana de Oliveira Bertholdo
Marília Eidam
Marli Carmono Lemos Pereira
Nildo Masatomi Miyahira
Paulo André Costa Novaes
Pedro Christiano Barsante Moreno
Priscila Borges Stella
Rafael Kakazu Miyahira
Rafael Stachissini
Renata Paraboli da Silva
Renato Cesar Oliveira Rodrigues
Tobias Fidêncio dos Reis
Yara Delamare Espindola Matos

164º SAVA: lista de aprovados do curso de São Paulo

Veja abaixo a lista de aprovados no 164º  Curso SAVA, realizado nos dias 02 e 03 de outubro de 2020, em São Paulo (SP):

Ademir Viana da Silva
Ana Carla Medeiros de Mattos
Antonio Augusto de Araujo Moreira
Antonio Silva Machado
Bruna Côas Herner
Cristiano Dinato Dutra
Gabriel Piffer Galhiane
Guilherme Miguéis Berardinelli
Juliana Ferreira Dalri
Luiza Paola Calderon Tranquillini
Maria Carolina Freitas de Carvalho
Maria Luiza Miayesi Barra
Murilo Buenos Aires Monteiro
Rafael Coelho
Renan Cabral Cognette
Ricardo Giraldelli Carvalho Lima
Tiago Alkmin dos Santos Ribeiro
Walédya Araújo Lopes de Melo

Veja as 13 medidas para melhorar a saúde mental

Durante a realização da oitava edição do Simpósio de Saúde Ocupacional (Siso) (26), dr. Antônio Egidio Nardi, professor titular de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro da Academia Nacional de Medicina e da Academia Brasileira de Ciências, apresentou 13 medidas que podem ser adotadas pelo anestesiologista para controlar a ansiedade e o estresse.

1 – Praticar atividade física regular;
2 – Trabalhar e estudar em horários adequados. “A internet permite que nós possamos fazer isso a qualquer hora, então muitas pessoas começam a trocar o dia pela noite e isso é muito ruim para saúde mental”, disse o psiquiatra;
3- Ler;
4- Telefonar e encontrar amigos, mesmo que pelos meios digitais;
5- Evitar pensamentos negativos, principalmente o excesso de informação sobre a pandemia que a mídia nos traz, fazendo com que a pessoa sai de entrada com aumento da ansiedade. “Se informe, mas não em excesso e rocure orientações nas associações e canais oficiais”;
6- Procure orientação especializada e segura;
7 – Tenha um horário de sono adequado;
8 – Aprecie a companhia de quem mora com você;
9-  Evite desentendimento;
10 – Tenha momentos de reflexão, meditação e descanso;
11- Alimente-se de forma adequada;
12 – Evite exageros em álcool;
13 – Principal de tudo. Em caso de sofrimento emocional, procure ajuda especializada em serviços de psiquiatria e psicologia.

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Palestras destacam o autocuidado como essencial para a qualidade de vida

Os impactos da ansiedade e da tristeza na saúde mental em períodos de crise, assim com as ações desenvolvidas pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) na tratativa desta questão foram assuntos abordados na última edição do Simpósio de Saúde Ocupacional (Siso), realizada no dia 26 de setembro. A segunda mesa-redonda do dia contou com a palestra do dr. Marcos Antonio Costa de Albuquerque, vice-diretor do Departamento Científico da SBA e idealizador do Núcleo do EU, e o dr. Antônio Egidio Nardi, professor titular de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro da Academia Nacional de Medicina e da Academia Brasileira de Ciências.

Dr. Egidio fez um panorama da ansiedade e tristeza não especificamente na pandemia, mas sobre todos os períodos durante a vida profissional, trazendo a palavra MEDO como central para a discussão do tema.  “O medo é uma reação normal nesse momento, mas existem alguns fatores que aumentam esse medo e a nossa ansiedade, que é o desconhecido. existe muita coisa desconhecida em relação à Covid-19″. De acordo com o especialista, essa incerteza sobre a economia, a vacina e até sobre o novo normal afeta a forma como as pessoas se relacionam.

Dr. Egidio também trouxe a reflexão o Setembro Amarelo visto através do ponto de vista médico. Para contextualizar, o especialista referenciou a mitologia grega na figura de Quíron, um centauro que tinha a habilidade de curar o outro, mas não conseguir curar a ferida em sua perna, o que o levou a tentar suicídio algumas vezes. “Médico é grupo de risco para o suicídio, basta ver os casos dos Estados Unidos, onde o número pode chegar a 400 por ano”.

Preocupado com a ciência do bem-estar e da autorrealização a SBA desenvolveu o Núcleo  do Eu que tem a finalidade de buscar o autocuidado e o autogerenciamento. “Como podemos envolver os colegas trabalhando os aspectos psicoemocionais, de espiritualidade e gerenciamento financeiro, porque todos esses pilares são importantes para melhorarmos a nossa qualidade de vida”.

Idealizado pelo dr. Marcos Antonio Albuquerque, o grupo inicialmente montado já realizou inúmeros encontros ao longo de 2020. Atualmente,  o Núcleo do Eu está em fase de estudos para estar disponível aos médicos em especialização no próximo ano. “A nossa finalidade não é cuidado do adicto, do alcoólatra ou  do suicida, mas do autogerenciamento. O quanto cada um de nós pode dedicar da nossa vida a alimentação, a prática do exercício e o quanto tudo isso pode influenciar, inclusive, na melhora do exercício da nossa profissão e na qualidade de atendimento aos nossos pacientes” .

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Revisão da Carta de Recife e pensamento coletivo são destaques no Siso

A oitava edição do Simpósio de Saúde Ocupacional (Siso) foi realizada no último sábado, dia 26, e trouxe para a discussão temas como ansiedade, depressão, drogadição e o conflito existente entre as gerações. O evento foi dividido em três mesas-redondas, além de momentos destinados para a revisão dos compromissos firmados na Carta de Recife. O encontro teve o objetivo de discutir e conscientizar os anestesiologistas brasileiros sobre a importância de exercer sua profissão sem deixar de lado a saúde física e mental.

Já na cerimônia de abertura foi destacada a importância do Siso para a discussão da profissão e o desenvolvimento de ações com foco no profissional. Dr. Rogean Rodrigues Nunes, diretor presidente da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), destacou o envolvimento das Regionais como importante nesse processo e a Carta de Recife como um documento importante para o trabalho do anestesiologista.

“No sexto Siso houve a confecção da  Carta (de Recife), onde alguns pontos foram enumerados que se estendem ao médico em especialização. O nosso trabalho começa na especialização até para termos um anestesioligista com melhor capacidade física e mental”. Dr. Rogean destacou que, dada a importância desse documento, ele será traduzido para o inglês e espanhol para internacionalizar suas intenções e ações da SBA.

Em suma, a Carta de Recife nasceu dessa urgência em disseminar informações, protocolos, promover o debate e iniciativas efetivas para garantir padrões mínimos de promoção do bem-estar ocupacional dos anestesiologistas recomendados pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Durante o Siso, após a apresentação dos resultados das regionais signatárias do documento, os diretores de Defesa Profissional presentes assumiram o compromisso de atuar juntos, em grupos, para a atualização do documento e apresentação de novas propostas.

O trabalho coletivo mostrado no encerramento do Siso também foi destacado pelo diretor vice-presidente da SBA, dr. Augusto Key Karazawa Takaschima. “Todas as ações na mudança de hábitos e colocar em prática o que devemos aprender aqui hoje sobre a saúde ocupacional envolve esse espírito coletivo”.

Para o diretor de Defesa Profissional da SBA, dr.  Luis Antonio dos Santos Diego, o Siso é um momento importante para os anestesiologistas poderem refletir sobre a prática diária e a própria saúde. “Falar sobre a saúde ocupacional dos médicos é tratar da segurança do paciente, uma vez que ambas estão ligadas pelo laço da qualidade da prestação do serviço”, disse. O diretor acrescenta que: “É necessário abordar questões que ainda são tabus para a categoria para que desta forma seja possível evoluir na importância do trabalho dos anestesiologistas”.

Acesse os vídeos da abertura e Carta de Recife abaixo:

Abertura

Carta de Recife

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Drogadição e anestesiologia são discutidas no Siso 2020

A dependência química é definida como doença mental caracterizada por desordens neurobiológicas e comportamentais que resultam no uso compulsivo de drogas e no intenso desejo de obtê-las. Para discutir o tema, edição 2020 do Simpósio de Saúde Ocupacional (Siso), promovida pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia no dia 26 de setembro, reuniu um grupo de especialistas para falar sobre as considerações legais referente ao tema quando se pensa em anestesiologia.

Em fase inicial de execução, a Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo (Saesp) está desenvolvendo o Programa WE CARE, um espaço de acolhimento aos envolvidos no circulo da dependência. Ele tem o objetivo de alertar a sociedade em geral sobre os prejuízos à saúde física, emocional e econômica do dependente químico; facilitar o diagnóstico precoce; promover a introdução ao tratamento qualificado e altamente especializado; promover o suporte e orientação dos familiares; e auxiliar na reinserção do paciente em ambiente de trabalho quando recuperado.

A presidente da Saesp, dra. Rita de Cássia Rodrigues, alertou para o acesso facilitado a essas drogas. “As especialidades com mais incidência são os intensivista, os anestesiologistas e os emergencistas, possivelmente porque junta o estresse, a fadiga e a fácil utilização dessas substâncias. Acredita-se que 10% dos anestesiologistas fazem uso dessas substâncias psicoativas”.

Na sequência das falas sobre o tema, o dr. André Luis Ottoboni, presidente da Comissão de Qualidade e Segurança em Anestesia da SBA, destacou o impacto da dependência química na prática do anestesiologista e a segurança do paciente. “Gostaria de chamar atenção da necessidade de haver uma cultura de segurança madura, onde a gente consiga discutir todas as situações ocorridas de maneira clara, objetiva e procurando solucionar os problemas para os nossos pacientes ou para o nosso anestesistas”.

De acordo com o dr. Ottoboni, a existência dessa cultura está diretamente ligada a cultura justa e ao apoio a segunda vítima, uma vez que funcionam como um tríade. “A gente precisa sair da cultura punitiva, onde se eu relatar um evento que aconteceu comigo eu tenha medo de ser punido pela instituição, chefe ou colegas, então esse ambiente de comunicação livre tem que trazer um aprendizado coletivo, criar um sistema de comunicação. É necessário se criar um sistema de comunicação que favoreça as pessoas a relatar seus desconfortos e eventos adversos e que com isso criáramos um ambiente de aprendizado para todos”.

Jurisprudência e o perfil do médico

O advogado dr. Celso Papaleo, ao identificar o perfil do médico que tem grande número de processo por questão de erro médico, descobriu que, para eles, alguns pilares não estavam sólidos. “Espiritualidade, financeiro, família, todos são workaholis e o principal, eles deixaram de enxergar o paciente como um ser humano, passando a vê-lo como uma mera peça de uma organização empresarial que trazia para ele lucro”.

O advogado acrescentou que não levar essas questões em consideração gera o quadro clinico de ansiedade, depressão e burnout. “O diferencial (quando comparado aos outros) é que eles acham que o problema não é com ele. Somando tudo isso, ele começa a trilhar um caminho de autoprejuizo que evoluí para o erro médico”.

Dados da Organização Mundial da Saúde (2018) mostram que, dos países que mais processam os médicos, o Brasil está em segundo  com 7.5%, atrás dos Estados Unidos com 9%. “Acredito que em 2020 e 2021 o Brasil irá se igualar ou superar os Estados Unidos”.

Sobre o retorno após recuperação de drogadição, a magistrada dra. Andréa Detoni afirmou que é necessário promover para esse trabalhador um ambiente saudável. “Artigo 5º  diz que toda propriedade precisa atender essa função social; o art. 7º fala que todos os trabalhadores eles precisam que todos a redução dos riscos inerentes ao meio ambiente de trabalho; e a questão do artigo 200 e 225 que falam que ambiente laboral deve proporcionar ao trabalhador um ambiente com toda a potencialidade boa para o exercício da profissão”.

Andrea destaca que há vários dispositivos que garantem o retorno ao ambiente de trabalho, como o princípio da não discriminação previsto na lei 9029/95, a qual proíbe qualquer prática discriminatória. “A gente sabe que determinadas doenças causam certo estigma para aquela pessoa que conta, então a gente tem que amparar esse esse trabalhador no retorno dele ele exercer o seu labor de forma plena”.

A palestra contou com a moderação do dr. Pablo Britto Detoni, presidente da Comissão de Saúde Ocupacional, e está disponível integralmente abaixo:

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Dificuldades e expectativas do anestesiologista na prática clínica diária

A última mesa do Simpósio de Saúde Ocupacional (Siso), realizado em 26 de setembro, trouxe o conflito da gerações para o debate. De uma forma bem didática, os palestrantes abordaram as características de cada geração, como as expectativas e dificuldades enfrentadas por eles no mercado de trabalho e sociedade como um todo.

Geração Baby Boomers – nascido entre 1945 e 1960 – Dr. Antonio Roberto Carraretto, professor de Anestesiologia na UFES, responsável CET HUCAM-UFES e membro da Comissão de Saúde Ocupacional da SBA.

A expressão Baby Boomers pode ser livremente traduzida como “explosão dos bebês”. Esse fenômeno se explica pela volta dos combatentes da Segunda Guerra Mundial, que, como uma espécie de ação compensatória pelas vidas ceifadas em batalhas e também pela preservação da espécie, aumentaram a taxa de natalidade.

Segundo dr. Carrareto, o representante da geração no painel, esta é uma geração que encara a responsabilidade como um ponto alto e que teve maior durabilidade como geração por conta do aumento da expectativa de vida. “O Baby Boomer é um idealista, combativo, tem um espírito coletivo porque quer ver todo mundo bem, tem compromisso com o que faz, gosta da instituição, muitos assumiram o emprego dos pais e foi uma geração que se engajou em lutas políticas. Para fazer isso tudo eles são muito disciplinados e têm uma tendência a fazer carreira”.

As maiores inovações em tecnologia e segurança da anestesia hoje, segundo o painelista, foram trazidas por essa geração nas décadas de 1980 e 1990. “Começaram a aparecer os monitores, a oximetria pulso, ventilação, delta pp, bis-entopia, delta sv, bnm, halogenados, e as demais variáveis. Eu vi a evolução da monitoração, equipamentos, fármacos e técnicas”.

Dr. Carrarreto acredita que eu deixará esse ambiente melhor do que encontrou. “Temos que estar de olhos voltados para o futuro, para os novos procedimentos. Independente da tecnologia, nunca esqueça do acolhimento e da empatia”.

Geração X, de 1970 a 1979, dr. Mauro P. Azevedo, diretor de de Eventos e Divulgação da Saerj, instrutor corresponsável pelo CET/SBA do Hospital Naval Marcílio Dias e membro da Comissão de Saúde Ocupacional da SBA.

A geração X representa os filhos dos baby boomers, mas não se engane em pensar que eles, pura e simplesmente, se inspiram em seus pais. Na verdade, o seu foco acaba levando em conta muito mais na lamentações dos seus antecessores do que qualquer outra coisa. Ao verem seus pais dedicando a vida inteira a uma única empresa, os novatos não herdaram o otimismo em relação às novas oportunidades sociais e políticas. “Para o baby boomers, o trabalho era tudo, mas para a minha geração, que foi moldada na época das revoluções política, cultural e sexual, a empresa já não era tudo, já se pensava em algo diferente”.

Essa geração passou por todo o período de evolução tecnológica e pelo surgimento e desenvolvimento dos meios de comunicação, além de desfrutarem de estabilidade (profissional e familiar) e estarem ativos (tanto fisicamente quanto mentalmente). Na época, de acordo com dr. Mauro, a anestesia era feita de forma muito arcaica, mas próxima do paciente.

Dr. Mauro destaca que a transformação foi tão grande que no fim daquela década nós já tínhamos um momento com diferente. “Você já tinha monitores em cada sala, um conhecimento técnico e científico muito maior, o que foi muito importante pois levou a anestesia, de um momento de terror e medo com alta probabilidade de acidentes, para uma especialidade extremamente segura”.

Geração Y, de 1980 a 1994, dra. Roberta B. Caldas, – TSA/SBA, presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Alagoas (Sael), médica anestesiologista da Santa Casa de Misericórdia de Maceió, do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes(HUPAA), intensivista AMIB e responsável pelo CET HUPAA

A Geração Y representa um divisor de águas, uma mudança de comportamento marcante, muito influenciada pelo contexto socioeconômico e cultural da época. Ela foi a primeira a ter contato mais direto com a tecnologia, pois nasceu pouco depois da criação da internet, que começou a dar os seus primeiros passos em 1969.

Por serem os primeiros a ter o computador e a internet como algo comum do seu cotidiano, eles passaram a dominar essas ferramentas com muito mais propriedade. Assim, a geração Y não usa a tecnologia apenas como lazer e diversão, mas sim porque tem necessidade de se comunicar e saber o que está acontecendo no resto do mundo.

Isso pode ser notado durante a apresentação da dra. Roberta. Mais do que trazer as suas referências e experiências, ela resolveu perguntar para 15 anestesiologistas sobre as dificuldades e expectativas do anestesiologista dessa geração.

Durante a pesquisa realizada, a médica conseguiu ter um parâmetro sobre as maiores dificuldades enfrentadas pelos anestesiologistas dessa geração, entre eles: mercado de trabalho, horas trabalhadas, baixa remuneração, pressão por anestesias simultâneas, falta de proteção quanto aos riscos profissionais (radiação, inalação, ruídos)​, falta de protocolos​ e alto nível de estresse no trabalho​.

Geração Z, 1995 a 2010, dr. Rodolpho Azzi Saidler,  médico, ME2 do CET Américas / Hospital Américas Medical City RJ.

Para os nascidos desta geração, as experiências de vida têm grande influência no tipo de trabalho que procuram e que consideram importante. Uma característica muito presente dessa geração é que, de forma geral, os jovens antecipam e simplificam muita coisa e possuem uma compreensão tecnológica apurada.

Parte da realidade dessa geração são os aplicativos, a comunicação por vídeo, e a conectividade com o mundo todo. São esses aspectos que os tornam adaptáveis a diferentes plataformas, o que pode ser uma vantagem para o mundo corporativo. “Somos natos da tecnologia, somos hiperconectados e a nossa informação é extraída online e instantânea. Nossa geração não se define e não gosta de ser rotulada”, explicou dr. Rodolpho.

O lado bom da nossa geração é pensar fora da caixa, o que traz a capacidade de resolução dos problemas, e, diferente das gerações anteriores, a atividade física é uma realidade, pois usam a saúde como uma válvula de escape. Dr. Rodolpho destacou que no mercado de trabalho a expectativa e estar “inserido no grupo com muita tecnologia disponível e condições de trabalho adequada”. 

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SBA vence, em 1ª instância, processo contra enfermeira

A Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) venceu, em 1ª instância, o processo contra enfermeira que denegriu a imagem dos anestesiologistas em programa de TV. O processo judicial foi movido em face da enfermeira Damaris Maciel Borges e a sentença favorável à SBA foi publicada no Diário Oficial na manhã desta quarta-feira (23/09).

>Clique aqui e acesse a decisão 

De acordo com a decisão de 1ª instância, Damaris terá que elaborar uma carta de retratação, cujo conteúdo deverá ser publicado em dois jornais de circulação nacional, e gravar em vídeo o conteúdo do documento para circulação na internet.

O processo foi motivado pela fala da enfermeira em um emissora de televisão, na qual afirmou que os “anestesistas”, em procedimentos de parto, “optavam por algo menos complexo não por questões técnicas mas por mera comodidade pessoal”. O posicionamento de Damaris representa o oposto da profissão que é essencial para a garantia da segurança do paciente, independente da complexidade.

Embora a decisão favorável estabeleça os prazos para o cumprimento da condenação e a multa referentes a sua inobservância, ainda cabe recurso por parte da acusada


CVA : ganhadores do sorteio da caneta exclusiva da SBA

Na tarde de ontem, 15 de setembro, a SBA efetuou o sorteio eletrônico dos 80 nomes* que receberão a caneta exclusiva da Sociedade. Para participar da campanha, era necessário efetuar a inscrição no 1º Congresso Virtual de Anestesiologia até as 23h59min do dia 7 de setembro.

Método utilizado: site sorteador
Total de inscritos: 412
Total de sorteados: 80


Veja abaixo os nomes dos sorteados

 

Nome Ordem
1 Adriana Santos Medeiros Da Costa 15
2 Alexandre Cristiano Carvalho Pereira 13
3 Aline Murari Sudre 37
4 Aline Scardoeli Faiola 20
5 Altair Paulino De Oliveira Campos Campos 7
6 Amanda Costa Pinto 41
7 Ana Beatriz Buess 43
8 Ana Claudia Albernaz Valente 48
9 Andre Bohomol Velhote  55
10   Andréa Luiz Kraemer 19
11 Angela De Alcantara Magnani Bezerra 40
12 Annelene Franzin Pastor Stripecke 22
13 Audinar De Liz 36
14 Breno Dayrell Silva Cunha 35
15 Bruna Zanandrea  44
16 Bruno Ferreira 74
17 Camila Rossi Fernandes 28
18 Carlos Alberto Teixeira Farias 23
19 Carolina Alcoforado De Abreu 72
20 Celso Schmalfuss Nogueira 29
21 Christiane Mendes Gonçalves De Oliveira 67
22 Daniel Berg De Carvalho 64
23 Daniel Weissbluth De Toledo  16
24 Danielle Freire 32
25 Débora Dal Pai 27
26 Eduardo Henrique Giroud Joaquim 53
27 Elaine Moraes Da Silva 62
28 Eneida Lopez Valente 46
29 Enox De Paiva Júnior 80
30 Felipe Jose Medeiros De Oliveira 5
31 Gabriela De Souza 54
32 Gustavo Balarim 51
33 Gustavo Peniche 8
34 Gustavo Rebuglio 61
35 Helcio Antonio Putti 79
36 Humberto De Sousa Cândido 26
37 Igor Renan 59
38 Izabel Carvalho 57
39 Izabela Lara Piana 25
40 Jeova Epaminondas  12
41 João Ribeiro  60
42 José Alves Barros Filho  4
43 Katia Almeida 50
44 Leandro Carvalho 45
45 Leonardo Farias  65
46 Lilian Sequeira  31
47 Luana Azevedo Sampaio Santos 66
48 Luiz Felipe Castro De Andrade 69
49 Márcio Marinho Duarte 68
50 Márcio Rossani Farias De Brito  70
51 Marco Oliveira 9
52 Marco Tulio Castro Coelho 11
53 Marcos Roberto Rossetti 2
54 Maria Célia Barbosa Fabrício De Melo  38
55 Maria Denisia De Souza Saraiva Nobayashi Nobayashi 34
56 Marina Cordeiro Fernandes 78
57 Mario Cesar Mendonca 17
58 Matheus De Souza Martínez Gomes Schuerewegen 56
59 Matheus Felipe Buzzachera De Araujo 30
60 Norival Spineti  21
61 Núbio Cralcev Lopes Cralcev 71
62 Nylce Rumie Maki 39
63 Paula Righeto Bez 18
64 Pedro B F De Macedo 75
65 Priscila Ferreira De Lima E Souza  76
66 Rafael Nascimento Soares  6
67 Rafael Pelissaro 77
68 Rosangela Minuzzi  52
69 Sandro Dainez 14
70 Sheila Vieira Lage 42
71 Sinara Orige 10
72 Tandara Maria Costa  58
73 Thais Vaz 24
74 Thales Rabelo  3
75 Thiago Braganca Martins Bonisson 33
76 Verônica Tavares Ximenes 49
77 Victor Salmazo Rebello 47
78 Vinícius Vernier Nunes  73
79 Werlley Meira De Oliveira  63
80 Wilson José Pereira 1

*Em breve a SBA irá contatar os ganhadores para detalhar o processo de entrega. Qualquer questionamento sobre o sorteio, pode ser enviado para o e-mail congressocva@sbahq.org

 

O 1º Congresso Virtual de Anestesiologia (CVA) é um evento desenvolvido para a troca de informações em nível internacional, com inúmeros especialistas da área. Essa edição, a ser realizada no período de 31 de outubro a 2 de novembro de 2020, tem como tema: “Anestesia e Conectividade” e contará com palestras nacionais e internacionais, lobbies interativos e um ambiente destinado a marcas e ao networking.


Ainda não está inscrito no CVA? Acesse o site https://cva.sbahq.org/ e aproveite o desconto especial para o mês de setembro.