Guia prático para tratamento intensivo de pacientes com COVID-19 TOTW 426 abril 5, 2021abril 21, 2021 Carlos SARS-CoV-2 é o vírus responsável pela pandemia de conoravírus (COVID-19) de 2019. A transmissão se dá predominantemente via inalação de gotículas contendo o vírus vivo. O COVID-19 representa um desafio global de saúde sem precedentes. Até 1o. de junho de 2020 havia 6.189.560 casos confirmados no mundo todo e estima-se que 372.469 pacientes tenham morrido em decorrência da infecção (1). Entretanto, devido à limitação atual na capacidade global de realizar testes em larga escala, estes números podem representar uma subestimativa significativa em relação ao real impacto da doença. Em algumas casuísticas até 12% dos casos internados exigem suporte adicional que vai além do que pode ser oferecido em ambiente de enfermaria normal (2). O objetivo deste artigo é oferecer aconselhamento prático a respeito da conduta e tratamento de pacientes em estado crítico da doença. Usamos uma abordagem de sistemas de órgãos e ressaltamos em especial as áreas onde a conduta diante destes pacientes difere daquela utilizada em outros pacientes críticos.
Tratamento da Dor no Trauma em Pacientes Idosos TOTW 425 abril 4, 2021abril 21, 2021 Carlos Os avanços na ciência médica têm sido associados a um aumento na expectativa de vida; isto levou a um aumento na população geriátrica que precisa de intervenções clínicas e cirúrgicas. Esta faixa etária está particularmente sujeita a fraturas, mesmo após lesões triviais, devido à prevalência alta de osteoporose. Prover analgesia adequada é importante para evitar complicações cardíacas e respiratórias e para promover a ambulação precoce e a recuperação. Este tutorial irá abranger a fisiologia básica; os princípios do tratamento da dor, entre eles a avaliação, técnicas farmacológicas e de anestesia regional; e o tratamento de algumas lesões específicas em pacientes idosos.
Conduta em Fraturas Traumáticas de Costelas TOTW 424 abril 3, 2021abril 21, 2021 Carlos As fraturas de costelas são lesões comuns no mundo inteiro, ocorrendo frequentemente no contexto de trauma. Elas geralmente acontecem quando há trauma contuso na parede torácica, como, por exemplo, em acidentes automobilísticos ou quedas de altura. Entretanto, há um número cada vez maior de apresentações com lesões resultantes de mecanismos relativamente inócuos (ex.: quedas de baixa altura) em populações mais idosas. Isto levou a um enfoque maior no assim chamado “Silver Trauma” (trauma em idosos) para aprimorar o atendimento no trauma que ocorre com pacientes mais velhos com mais comorbidades e reserva fisiológica reduzida. Pacientes mais jovens com fraturas de costelas isoladas geralmente são tratados com analgesia simples e têm menor possibilidade de desenvolver complicações sérias. Por outro lado, pacientes mais velhos e aqueles com comorbidades significativas tem risco muito maior de desenvolver complicações respiratórias como atelectasia, pneumonia e insuficiência respiratória subsequente. Indivíduos com múltiplas fraturas deslocadas de costelas e aqueles com um segmento “instável” têm morbidade e mortalidade significativamente aumentadas. Nesses grupos de mais alto risco, uma conduta que tenha uma abordagem multimodal coordenada com enfoque na analgesia e suporte respiratório ideal é vital para garantir bons desfechos
Anestesia para Radioterapia Pediátrica TOTW 423 abril 2, 2021abril 21, 2021 Carlos O câncer pediátrico representa menos de 1% de todos os casos de câncer diagnosticados e demonstra padrões característicos do tipo de tumor e incidência.1 Embora raro, é a segunda maior causa de morte em crianças de 1 a 14 anos2,3, a primeira sendo acidentes. O Registro Nacional de Câncer e Serviço de Análises do Reino Unido _ UK National Cancer Registration and Analysis Service _ cita que os tipos mais comuns de malignidades pediátricas são leucemia, tumores do sistema nervoso central e linfoma. Este é um padrão que é visto não só no Reino Unido, mas também no mundo inteiro.3 A radioterapia é uma modalidade importante na conduta curativa e paliativa de muitas das malignidades pediátricas: 40% a 50% das crianças com tipos de câncer passíveis de tratamento recebem radioterapia como parte de seu tratamento inicial.4 O tratamento com radioterapia pode ser isolado ou em combinação com quimioterapia e cirurgia. A sedação e/ou anestesia geral é comumente utilizada para facilitar o tratamento radioterápico em crianças. O posicionamento preciso e a imobilização do paciente durante o tratamento são essenciais para assegurar que a radiação de alta energia seja aplicada ao tumor, ao mesmo tempo em que se minimiza a exposição dos tecidos saudáveis circunjacentes.5 A anestesia para radioterapia pediátrica Subscribe to ATOTW tutorials by visiting www.wfsahq.org/resources/anaesthesia-tutorial-of-the-week ATOTW 423 — Anaesthesia for Paediatric Radiotherapy (28 April 2020) Page 2 of 10 apresenta um conjunto de desafios próprios específicos. Este artigo tem como objetivo detalhar os diferentes tipos de radioterapia e as considerações anestésicas correspondentes.
Lesão Nervosa em Anestesia Regional – TOTW 422 agosto 31, 2020setembro 15, 2020 O Bloqueio de Nervos Periféricos (BNP) está associado a uma série de complicações em potencial, incluindo punção vascular inadvertida e hematoma associado, dano inadvertido a outras estruturas (ex. pleura), toxicidade sistêmica por anestésico local, miotoxicidade, infecção, má-inserção ou migração de catéteres, bloqueio do local errado e lesão nervosa. Embora as lesões nervosas associadas a BNP sejam frequentemente temporárias, as consequências potenciais de longo-prazo de lesão nervosa subsequente ao BNP incluem deficits sensoriais e motores, dor neuropática e incapacidade permanente, com uma diminuição associada da qualidade de vida do paciente. A incidência estimada de lesão nervosa séria e de longo prazo relacionada a BNP é de 2 a 4/10.000 bloqueios.¹ Esta incidência é difícil de ser quantificada devido à falta de dados epidemiológicos abrangentes, sub-notificação potencial e dificuldades em atribuir causalidade. A incidência também pode variar de acordo com o tipo de bloqueio realizado. ² Este artigo tem como objetivo explorar a fisiopatologia da lesão nervosa por BNP, sugerir estratégias preventivas e oferecer uma abordagem sensata em relação ao seu tratamento.
Toxicidade por Cocaína na Unidade de Terapia Intensiva – TOTW 420 maio 11, 2020setembro 15, 2020 root A toxicidade por cocaína tem uma miríade de complicações em órgãos alvo, tanto no uso agudo quanto no uso abusivo crônico. É necessária uma avaliação das nuances desta apresentação para se fornecer uma terapia crítica excelente.
Hiperalgesia Induzida por Opioides – TOTW 419 maio 1, 2020setembro 15, 2020 Os opioides têm sido administrados para fins analgésicos por milhares de anos, e, conforme a especialidade da anestesia tem se desenvolvido nos últimos 150 anos, o uso de opioides têm permanecido com uma das pedras fundamentais da nossa prática. Desde que os Sumérios e os antigos Egípcios usaram o ópio para a cura para a dor pela primeira vez, o número de opioides disponíveis para nós tem aumentado, mas o mesmo tem acontecido com um entendimento dos seus efeitos colaterais. A hiperalgesia induzida por opioides (HIO) é um desses fenômenos, e há uma compreensão crescente de sua prevalência e significância. Neste tutorial, discutiremos a HIO, seu mecanismo proposto, relevância clínica para anestesistas, e evidências sobre estratégias para preveni-la e gerenciá-la no ambiente perioperatório.
Manejo Transfusional Perioperatório no Paciente Pediátrico – TOT 418 abril 21, 2020setembro 15, 2020 O manejo da hemorragia e transfusão maciça foi descrito em adultos por meio de estudos e experiência em situações de combate militar. Demonstrou-se que o uso de torniquetes, as estratégias de reanimação com controle de danos, o uso racional e equilibrado de transfusão sanguínea, e a terapia antifibrinolítica são fatores importantes na diminuição da mortalidade relacionada ao trauma (1). O tratamento da hemorragia maciça em crianças é menos definido e muitas estratégias foram extrapolados a partir da literatura e técnicas utilizadas no trauma em adultos(2). As crianças não são adultos em miniatura e estratégias baseadas em evidências especificamente voltadas para o manejo de hemorragia e transfusão maciças em crianças devem ser utilizadas para ajudar a reduzir a morbidade e mortalidade evitáveis(3). Essas estratégias devem incluir a conscientização dos fatores relacionados ao paciente, do risco do procedimento, a preparação para uma potencial hemorragia em situações de alto risco, e uma terapia intraoperatória direcionada a metas com particular ênfase na prevenção da bem descrita tríade letal (coagulopatia, acidose e hipotermia) associada à transfusão maciça. Este tutorial apresenta uma diretriz para o manejo do quadro hemorrágico no paciente pediátrico especificamente no período perioperatório.
Anestesia para Cirurgia Laparoscópica Pediátrica – TOTW 417 abril 20, 2020abril 20, 2020 root O tutorial descreverá o manejo anestésico de pacientes pediátricos submetidos a cirurgia laparoscópica. O leitor será orientado por mudanças fisiológicas que ocorrem durante a laparoscopia bem como manejo perioperatório apropriado, desde a entrevista pré-operatória até a alta da unidade de terapia pós-anestésica.
Manejo perioperatório de casos suspeitos / confirmados de COVID-19 – ATOTW 421 abril 8, 2020abril 8, 2020 root Nesta revisão, abordaremos as recomendações atuais sobre o controle da infecção e trabalharemos para identificarpreocupações específicas relacionadas à anestesia no manejo perioperatório de pacientes confirmados / suspeitos.